Ao pensar em alimentação saudável, vem logo em mente o hábito de comer frango com batata doce ou um prato de salada com frango grelhado. Esse pensamento não deixa de estar correto, mas é limitado!
A frase clássica “desembrulhe menos, descasque mais” tem uma importância muito ampla e irá ajudar a reduzir a inflamação do nosso organismo. Como assim? Os alimentos podem ser anti-inflamatórios? Sim, eles têm esse poder!
Ao optar por uma alimentação mais natural, você promoverá um maior equilíbrio nutricional através da ingestão de vitaminas, minerais e fitoquímicos. Nesse contexto é importante priorizar uma alimentação com carboidratos de baixo índice glicêmico (velocidade em que um carboidrato é transformado em açúcar no corpo), dando prioridade as raízes, tubérculos e frutas, além de controlar a carga glicêmica (que leva em consideração a quantidade do carboidrato e o seu índice glicêmico).
Em relação às proteínas, prefira aquelas mais magras como frango, peixes e ovos. Já em relação às gorduras deve-se priorizar aquelas que são insaturadas, muito presentes em castanhas, amêndoas, abacate, azeite de oliva, peixes como salmão, sardinha e atum. Nesse contexto, vale destacar o ômega-3, muito presente nos últimos alimentos mencionados.
No Brasil, o consumo de alimentos ricos em ômega-6 (óleos de cozinha em especial) é muito grande e tem-se um baixo consumo de alimentos ricos em ômega 3, favorecendo o processo inflamatório. A inflamação provocada pelo desequilíbrio ômega-3/ômega-6 é classificada como crônica e está associada a diversas doenças como câncer, diabetes, asma, Alzheimer, doenças cardiovasculares e autoimunes, dentre outras. Quanto menor for a proporção ômega-6/ômega-3, menor será o poder inflamatório da dieta, ajudando a prevenir tais doenças.
Também é importante adotar um estilo de vida saudável, aumentar a ingestão de alimentos como gengibre, chá verde, alho, cebola, atum, açafrão da terra, suco de tomate e especiarias em geral, além reduzir alimentos com alto poder inflamatório (pão francês, bolos, chocolate, produtos embutidos), contribuem para prevenir futuras complicações.