Com o maior número de atletas desenvolvendo infecções por vírus (viroses), onde 3% a 5% provocam inflamações do musculo do coração (miocardites), existem grandes possibilidades de complicações por arritmias e de insuficiência cardíaca. As mais frequentes inflamações são as viroses das metrópoles, representadas pelo vírus coxsakie e o da gripe A1N1.
Como tudo acontece? O exercício físico induz alterações não definitivas do nosso sistema imunológico. A intensidade, a duração e o tipo de exercício determinam as alterações que ocorrem durante e após esforço. Existe um verdadeiro sistema de comunicação metabólico, imunológico e muscular que participa na coordenação, integração e regulação de tudo que acontece durante a atividade.
Diferentes tipos e cargas de exercício podem provocar alterações distintas na imunidade e sabe-se que se for moderado (<60% do consumo máximo de oxigênio- VO2 máx. medido no teste cardiopulmonar) parece estar relacionado ao aumento da defesa orgânica, enquanto que se for mais intenso e prolongado (>65% do VO2 max) ou seja o treino excessivo, parecem enfraquecer a imunidade.
Essa queda da imunidade ocorre porque ela diminui nos músculos a glutamina, um aminoácido não essencial que tem um fluxo direto e contínuo dos músculos para o fígado, intestino, rins e sistema imunológico. Como o sistema imunológico necessita de muita glutamina para a manutenção de suas funções, e o exercício físico induz o aumento da atividade dessas células.